O rastafarianismo nasceu nos anos 30, na jamaica. as suas raízes são o pensamento de marcus garvey e as palavras de haile selassie i. segundo consta, num domingo em 26, garvey, durante a missa terá dito: "olhem para leste, para Àfrica, onde um negro será coroado rei." e assim foi, a 2 de novembro de 1930, ras tafari makonnen, foi coroado rei, alegando descendência do rei salomão de jerusálem e da rainha makeda de heba. adoptou o nome de haile selassie i ("o poder da divina trindade") e foi designado 225º imperador da dinastia salomonica, eleito de deus, rei dos reis, senhores dos senhores, leão conquistador da tribo de juda. na jamaica, os escravos negros assistiam à realização da profecia bíblica e o regresso de deus à terra, como homem vivo. era o iníco da redenção e da libertação. a fé rastafariana pode ser interpretada de várias formas e quase todos os rastas têm as suas próprias ideias pessoais acerca das coisas. rastafari é uma forma de vida (e não uma religião), com muitas ligações à fé judaica e cristã. os rastas acreditam que jah (deus) se mostra sob forma humana de tempos a tempos. marcus garvey, na década de 1920, profetizou que jah apareceria como um rei negro de Àfrica. este rei, segundo os rastas é sua majestade imperial, o imperador haile selassie i, rei dos reis e senhor dos senhores. os rastafarianos levantam a voz contra a opressão, pobreza e desigualdade... não apenas ideias religiosas mas problemas globais. o movimento, já espalhado pelo mundo, é considerado um movimento apocalíptico, que acredita que o novo reino está prestes a chegar. este reino trará a redenção da humanidade e de África, sião (a terra sagrada). o redentor e pai é haile selassie i. os rastas libertaram a bíblia, tornando-a numa realidade viva para os povos do mundo, com a sua interpretação dela. o caminho e a missão rasta não pode parar nem ser sabotado. como diz na bíblia, eles foram e serão odiados pelos homens, acusados falsamente, objectos de escândalos e perseguidos por serem rastafari, mas o seu destino é ser a pedra angular, as fundações.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
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