sexta-feira, 24 de julho de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A lenda da “Casa do Rock” enferrujou os dentinhos.



Bem me lembro quando montaram aqui na cidade de Londrina a ONG do rock.
Muitos integrantes dessa tal ONG migraram dos escombros do movimento estudantil e muitos deles com problemas na entidade ULES , tipo cobrar carteirinhas e não entregar , usar dinheiro das carteirinhas para benefício próprio , e muitas outras coisas que não sou eu que vou contar , pois vim pra falar sobre a lenda da casa do ROCK .
Lembro-me que na época, alguns da diretoria da ONG, montaram banda de rock a toque de caixa pra ninguém pensar que quem estava encabeçando a idéia só queria mesmo aparecer e se valorizar como lideranças de massa em cima do Rock , por que era ano eleitoral(ano passado).
Nessa brincadeira , pelo que me lembro foram investidos R$50 mil reais para a criação da casa do ROCK .
Bom, não sei quanto tempo exatamente o projeto previa funcionar , mais pelo o que sei , nunca funcionou . E cadê a verba??
Gostaria de saber dos aventureiros do Rock o que foi feito com o dinheiro , que é nosso , dinheiro Público , de impostos que todos nós pagamos , e pagamos mesmo , pois o governo não poupa ninguém disso .
Gostaria de saber quais das finalidades do projeto foram cumpridas , quantas oficinas foram dadas dentro do espaço , se é que esse espaço existiu mesmo.
Uma casa do Rock serviria para que os músicos da vertente rock , que são verdadeiros e muitos na cidade , pudessem apresentar o trabalho que desenvolvem , usar toda a estrutura comprada com os R$ 50 mil , que pelo o que sei , era para comprar equipamento de som e fazer o lugar funcionar para servir um grande grupo de pessoas que estão carentes de espaços para mostrar para a população que quem mexe com o Rock não está de brincadeira .

Ensinar crianças carentes a tocar bateria , violão , guitarra , baixo , promover curso de formação de bandas , colocar o Grande Paulão Rock n Roll pra dar as suas brilhantes palestras , enfim , criar um Point de circulação e criação musical de verdade, é essa a idéia que eu , que alem de músico , sou produtor musical e trabalho nessa área a 20 anos acho.

E outra, é muito fácil aparecer com prestações de contas mirabolantes , e apresenta-la pra quem liberou a verba , por que papel aceita tudo e não reclama , é só olharmos o papel Higiênico quando o usamos , ele reclama ?

Mais eu reclamo , por que os verdadeiros do rock , e o próprio Rock não são papel higiênico .


Juninho Tófano ( Músico e produtor )

domingo, 12 de julho de 2009

Comercial que defende taxação de maconha causa polêmica nos EUA


Um anúncio encomendado por uma organização que defende a legalização e taxação da maconha está causando polêmica nos Estados Unidos. O comercial, protagonizado por uma usuária de meia-idade, defende a solução da taxação de impostos sobre maconha como forma de ajudar a combalida economia do Estado da Califórnia.
Algumas das principais emissoras do país aceitaram veicular o comercial, outras recusaram.
No anúncio, a funcionária pública Nadene Herndon, de 58 anos, que vive em Fair Oaks, na Califórnia, afirma que as autoridades locais “estão ignorando milhões de californianos que querem pagar impostos”.
“Somos usuários de maconha. Em vez de sermos tratados como criminosos por consumir uma substância mais segura do que o álcool, nós queremos pagar nossa quantia justa”, afirma Herndon.
Produzida pelo grupo Marijuana Policy Project (MPP), a propaganda tem 30 segundos e começou a ser transmitida na quarta-feira.
O objetivo da campanha é reforçar o lobby pela aprovação de um projeto-lei apresentado em fevereiro por um deputado estadual da Califórnia, que prevê a legalização da maconha e cobra impostos sobre sua venda, em uma tentativa de ajudar a reduzir o alto déficit do Estado americano.
O projeto do representante democrata de San Francisco, Tom Ammiano, legalizaria o cultivo, a posse e a venda de maconha para maiores de 21 anos. A utilização medicinal da maconha já é legal na Califórnia, mas a nova legislação iria além disto, permitindo o uso da substância para consumidores comuns.
Cultivadores da erva e atacadistas pagariam uma taxa inicial de franquia de US$ 5 mil, além de um imposto anual de US$ 2,5 mil. Já os revendedores pagariam US$ 50 por cada onça (28 gramas) do produto.
De acordo com o MPP, estimativas baseadas em estatísticas do governo federal indicam que a erva é o produto agrícola mais rentável da Califórnia, gerando rendimentos de cerca de US$ 14 bilhões em 2006, praticamente o dobro do valor dos produtos que estão em segundo e terceiro lugar na lista (verduras e uvas, respectivamente).
Crise
Durante o comercial, Herndon ainda ressalta os planos de cortes de gastos em escolas, serviços policiais e parques estaduais por conta da crise no orçamento do Estado da Califórnia.
Em fevereiro, o governador, Arnold Schwarzenegger, aprovou um orçamento de US$ 130 bilhões que elevou os impostos sobre rendimentos e fez cortes profundos nos gastos.
Desde a crise global econômica, vários Estados americanos enfrentam déficits históricos provocados por queda na arrecadação de impostos de imóveis e pelo aumento de gastos com seguro-desemprego e assistência médica.
“Os 2 milhões de californianos que usam maconha devem ser ouvidos – e suas contribuições em impostos devem ajudar a solucionar a emergência fiscal que ameaça nossas escolas, polícia e parques”, afirmou Aaron Smith, diretor do MPP.
A propaganda encerra com a usuária afirmando que o dinheiro de impostos arrecadados com a indústria da maconha na Califórnia poderia pagar o salário de 20 mil professores.
“Já não é tempo?”, questiona.
Resistência
O comercial começou a ser exibido em seis emissoras de televisão norte-americanas nesta semana.
Entre os canais que concordaram em transmitir o anúncio estão a CNN, CNN Headline News, MSNBC, CNBC, CBS e KLON.
Algumas emissoras, no entanto, se recusaram a exibir o comercial pago em sua grade de programação.
De acordo com a diretoria do MPP, algumas delas afirmaram que "os padrões da emissora" levavam a rejeitaram o comercial, enquanto outras disseram que "não se sentiam confortáveis” em exibir o anúncio.
“Estamos surpresos. Esse é um debate que o governador da Califórnia já disse que o Estado precisa ter”, afirmou Bruce Mirken, diretor de comunicações do MPP.